José Tiago Correia Soroka, conhecido como coringa, identificado como o serial killer responsável pela morte de um professor em Abelardo Luz e outros dois em Curitiba (PR), foi condenado a 104 anos, 4 meses e 6 dias de prisão pelos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte), roubo agravado e extorsão. Conforme informação do Portal […]
José Tiago Correia Soroka, conhecido como coringa, identificado como o serial killer responsável pela morte de um professor em Abelardo Luz e outros dois em Curitiba (PR), foi condenado a 104 anos, 4 meses e 6 dias de prisão pelos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte), roubo agravado e extorsão.
Conforme informação do Portal Ric Mais, a decisão da juíza Cristine Lopes, da 12ª Vara Criminal de Curitiba foi proferida na sexta-feira (8).
A defesa do homem encontrou com recurso no Tribunal de Justiça do Paraná, nesta quinta-feira (14), pedindo revisão da decisão. No entendimento da defesa, os crimes cometidos por Soroka devem ser julgados pelo Tribunal do Júri. Soroka, que tinha sido preso em março de 2021, continuará em reclusão, conforme a sentença.
O primeiro latrocínio vitimou o professor universitário Robson Olivino Paim, de 36 anos, de Abelardo Luz. O corpo de Robson foi encontrado por familiares no dia 17 de abril em sua residência. O carro da vítima, um EcoSport vermelho foi levado pelo serial Killer e localizado abandonado ainda no sábado (17), na rua Estados Unidos no Jardim Graziela. em Almirante Tamandaré, na região de Curitiba.
Em Curitiba, Soroka foi condenado por matar o enfermeiro David Júnior Alves Levisio, de 28 anos, em 27 de abril. Ele foi encontrado amarrado e morto, com sinais de tortura, três dias após o crime, no próprio apartamento, em Curitiba (PR).
O terceiro latrocínio atribuído ao serial killer foi a morte do estudante de medicina Marco Vinício Bozzana da Fonseca, 25 anos. Ele foi encontrado morto, com o corpo já em decomposição, dentro de seu apartamento, em Curitiba.
De acordo com as investigações, a maneira como matou as vítimas era semelhante, em regiões próximas da capital, além de que ambas as vítimas eram da área de saúde e vieram de fora para estudar e trabalhar na capital paranaense. De todas as vítimas, o serial killer levava pertences, o que configurava inicialmente um latrocínio.
As investigações também indicaram que Soroka marcava os encontros por aplicativos de relacionamento entre homossexuais. Em um primeiro momento, o indivíduo trocava fotos com as vítimas e posteriormente deslocava até a residência, ao chegar no local as estrangulava. Após o sufocamento as cobria com cobertas.
Imagens de câmeras de segurança mostram a presença de Soroka no prédio em que uma das vítimas morava.