O Magnólia Festival – o maior festival de música do oeste de Santa Catarina tem sua programação definida para a próxima edição, que acontece em 22 de outubro em Chapecó. Integram o line up artistas com shows inéditos na região, como Liniker, Johnny Hooker, Jovem Dionísio, Dandara Manoela, Amanda Cadore e Orquidália, além de músicos selecionados pelo edital de bandas, que abriu espaços para artistas, em início de carreira, de todo o território nacional, contemplando Thalia Abdon, de São Paulo, Mar de Marte, de Erechim e XxJasperxX, de Chapecó.

— Estamos contentes por inserir Chapecó e a região oeste na rota dos grandes shows nacionais, que antes só aconteciam nos grandes centros urbanos. Além de possibilitar e abrir espaço para quem é daqui e desenvolve um trabalho em potencial na área musical, oportunizando a troca de experiências e a profissionalização — explica Ana Laura Diaz, idealizadora do Magnólia Festival.

Em sua 6ª edição o Magnólia se consolida como o maior festival do oeste de Santa Catarina, já sendo considerado um dos maiores produzidos no Estado. Neste ano o projeto foi contemplado pelo edital da Funarte 2021, um dos mais importantes editais nacionais voltados ao incentivo de festivais de música, sendo o único projeto catarinense premiado. Também recebe o patrocínio do Edital de Fomento e Circulação das Linguagens Artísticas de Chapecó.

Em março deste ano, na sua 5ª edição, o Magnólia trouxe para Chapecó grandes nomes da música como MC Tha, Marina Sena, Selvagens à Procura de Lei e Potyguara Bardo. O evento recebeu um público vindo de 70 cidades  de quatro estados brasileiros, movimentando a economia local. No total foram geradas cerca de 100 vagas de trabalho diretas para profissionais de toda a região, além de reflexos em setores como transporte, gastronomia, hotelaria e turismo. Para essa edição Ana Laura, não prevê algo diferente.

— Já temos um público confirmado vindo de cerca de 50 cidades da região sul do estado. Nós não pensamos o Magnólia somente como um evento e sim como um projeto, que está trazendo visibilidade para Chapecó e região, e nos colocando no mapa dos grandes shows nacionais, trazendo reflexos na economia, geração de emprego, renda e oportunizando o acesso da comunidade à experiências sociais e humanas, que antes só eram possíveis nas capitais — pontua Ana Laura.

Estudantes, idosos, professores, pessoas com deficiências e doadores de sangue pagam meia entrada. Ingresso solidário: doe 1kg de alimento e pague meia entrada.

Texto: Camila Almeida