A participação da sociedade nesse processo eleitoral é fundamental. Afinal, são os membros da comunidade que conhecem de perto os problemas enfrentados pelas crianças e adolescentes locais. Pensando nisso, o Grupo Lance Notícias conversa hoje com Micheli Breier.

Lembrando que todas as perguntas são exatamente as mesmas para todos os candidatos. Confira:

1) Por que você está interessado em se tornar um conselheiro tutelar e qual é a sua motivação para ocupar esse cargo?

R: Bom, vou contar um breve relato da minha trajetória… quando me candidatei pela primeira vez em 2019, fiquei como suplente, em outubro de 2022 fui chamada para atuar, não posso negar que precisei pensar um pouco se aceitaria ou não, pois sabia da complexidade dessa função. Hoje fico feliz por ter aceitado, pois pude entender ainda mais a importância desse trabalho. Poder garantir os direitos da criança e do adolescente é muito gratificante. Por este motivo me coloco novamente a disposição para dar continuidade a este trabalho que considero de extrema importância.

2) Quais são suas principais qualificações e experiências que o tornam adequado para essa função?

R: Sou Psicóloga, formada em 2018 pela Celer Faculdades, atuei no ano de 2019 no Acolhimento Municipal. Atualmente, trabalho como conselheira tutelar, porém no momento estou de licença maternidade.

3) Como você vê o papel do conselheiro tutelar na comunidade e qual a importância desse papel para o bem-estar das crianças e adolescentes?

R: O Conselho Tutelar é um órgão de proteção. Sendo assim o Art. 5º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), trás: “Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais”. O papel do Conselheiro Tutelar é fundamental para que sejam resguardados os direitos e deveres das crianças e adolescentes da nossa sociedade.

4) Qual é a sua compreensão da legislação e dos direitos das crianças e adolescentes, especialmente o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)?

R: De acordo com o que diz no Art. 4 do Estatuto da Criança e do Adolescente, “é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. Ou seja, todas as pessoas, sejam elas familiares, professores, profissionais da saúde, pessoas que de uma forma ou outra tenham contato com crianças e adolescentes, tem o dever de agir quando se tratar de alguma situação de violação de direito. Podendo fazer uma denúncia anônima via disque 100 e procurar a sede do Conselho Tutelar, órgão competente de proteção à criança e ao adolescente. Vale ressaltar que qualquer tipo de denúncia permanecerá de forma anônima se assim o denunciante desejar, desta forma irá garantir e preservar os direitos da criança e do adolescente.

5) Deixe um recado para a comunidade!

R: Neste momento peço encarecidamente o seu voto para continuar desenvolvendo este trabalho em nosso município. Meu número é 106. Desde já agradeço o seu voto e a sua participação.