Maria Laura Santin Klein, de 20 anos, natural de Chapecó, viveu um momento especial ao ser a única candidata em Santa Catarina a alcançar a nota máxima na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Com a divulgação das notas nesta terça-feira (16) pelo Inep, Maria Laura se destacou entre os 60 estudantes em […]
Maria Laura Santin Klein, de 20 anos, natural de Chapecó, viveu um momento especial ao ser a única candidata em Santa Catarina a alcançar a nota máxima na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Com a divulgação das notas nesta terça-feira (16) pelo Inep, Maria Laura se destacou entre os 60 estudantes em todo o Brasil que atingiram a nota mil.
Dedicando-se de oito a 10 horas diárias aos estudos, Maria Laura busca realizar seu sonho de cursar medicina. A jovem compartilha que a preparação foi intensa, com simulações para garantir um desempenho preciso. O tema da redação, “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”, foi enfrentado com determinação e surpresa pela estudante, que não esperava alcançar a nota máxima.
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“De manhã, geralmente umas 7h, eu já saía de casa. E eu passava o dia todo no cursinho, de manhã e tarde. Só que não indo para aula. Como já era meu segundo ano de cursinho, eu aprendi muito a estudar sozinha, então eu acabava ficando na salinha de estudo e estudando por lá mesmo”.
“Voltava para casa por volta das 18h30, mais ou menos, ia para a academia e depois eu passava tempo com a minha família. De noite era bem difícil estudar”, completa. Maria Laura já era formada no ensino médio e fez dois anos de cursinho. “2023 foi, com certeza, o ano que eu mais estudei de todos”. Ela fazia de uma a duas redações por semana para treinar.
“Para conseguir notas tão altas assim, o segredo é constância. Não adianta, você precisa escrever toda semana”, diz. Além de produzir pelo menos um texto semanal, ela sempre levava para correção no cursinho para receber feedback.
“E não é só levar para a correção. Tu precisas analisar depois o que tu estás errando e essas coisas, porque senão tu só cometes os mesmos erros de novo. Então, sempre isso, constância na escrita e sempre voltando e revendo depois o que eu tinha escrito”.
“É muito doido. Eu realmente esperava que minha nota fosse boa porque eu me dediquei muito e merecia, mas… Não sei. Quando tu bates o olho, eu olhei mil… Não sei, é muito, muito doido. Na verdade, eu nunca tinha sentido isso antes”.
Com uma trajetória escolar que incluiu passagens por uma escola particular no ensino fundamental, seguido pelo ensino médio no Senai e cursinho no Fleming, Maria Laura demonstra a importância do esforço e da dedicação para alcançar seus objetivos acadêmicos e profissionais.