O Movimento Sufragista foi uma batalha travada por mulheres em diversos países democráticos, buscando o reconhecimento do seu direito ao voto. Originando-se no final do século 19 e início do século 20, enfrentou uma estrutura política sexista que excluía as mulheres do processo decisório, sob a alegação preconceituosa de sua incapacidade política.

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Em países como Nova Zelândia, Inglaterra e Estados Unidos, onde a democracia já havia sido estabelecida, as mulheres viram-se privadas do direito ao sufrágio, apesar dos ideais iluministas que fundamentavam essas sociedades. Inspiradas nos princípios de igualdade, mulheres começaram a reivindicar não apenas o voto, mas também direitos à educação, trabalho e participação política.

O Movimento Sufragista representou a primeira onda do feminismo, marcando uma fase de intensa mobilização e ativismo, tanto entre mulheres da classe média e alta, quanto entre trabalhadoras. Lideradas por figuras como Kate Sheppard na Nova Zelândia e Emmeline Pankhurst na Inglaterra, as sufragistas enfrentaram prisões, greves de fome e confrontos, buscando serem reconhecidas como cidadãs plenas em suas sociedades democráticas. No Brasil, a conquista do voto feminino em 1932 foi um marco importante, resultado da luta de mulheres como Celina Guimarães Viana e Alzira Soriano, que desafiaram as normas estabelecidas e abriram caminho para a participação política das mulheres no país.

Essa trajetória de resistência e determinação, culminando na conquista do direito ao voto feminino, é um testemunho do poder da mobilização coletiva e da persistência em face da adversidade. No Dia Internacional da Mulher, é importante lembrar e honrar as mulheres que lutaram e continuam a lutar por igualdade, justiça e participação plena na sociedade.