Assinatura da lei áurea, fim da escravidão no Brasil em 1888
No dia 13 de maio de 1888, foi assinada a Lei Áurea no Brasil, marcando o fim da escravidão no país. Com esta lei, cerca de 700 mil escravos foram libertados. O processo de abolição foi conduzido de maneira gradual pelas elites políticas, iniciando-se oficialmente na década de 1870 após a Guerra do Paraguai. A proibição do tráfico negreiro em 1850 foi um marco anterior nesse processo, com a Lei Eusébio de Queirós consolidando o fim do tráfico.
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Ao longo das décadas seguintes, surgiram movimentos abolicionistas e organizações como a Sociedade Brasileira contra a Escravidão e a Confederação Abolicionista. A reação conservadora das elites resultou na Lei Saraiva em 1881, que restringia o voto de analfabetos, e na Lei dos Sexagenários em 1885, que libertava escravos com mais de 60 anos após um período de trabalho.
A pressão abolicionista cresceu, impulsionada por figuras como André Rebouças, Luís Gama e José do Patrocínio. A Lei Áurea, promulgada em 1888 pela princesa Isabel, foi uma resposta política às demandas crescentes por liberdade e marcou o fim oficial da escravidão no Brasil.
Após a abolição, os negros libertos não receberam assistência do governo para sua integração na sociedade, resultando em desigualdades persistentes até os dias atuais. A abolição da escravatura foi um marco significativo na história do Brasil, encerrando uma era de opressão e abrindo caminho para novos desafios e lutas por igualdade.