Segundo boletim médico divulgado nesta terça-feira (29), Dom Odelir apresenta melhora significativa no quadro clínico
O arcebispo de Chapecó, Dom Odelir José Magri, de 62 anos, está internado desde o último domingo (27) em decorrência de complicações causadas pela malária, doença contraída durante missão em Moçambique, realizada no mês de junho. A informação foi confirmada pela Arquidiocese de Chapecó, que pediu orações pela recuperação do religioso.
Segundo boletim médico divulgado nesta terça-feira (29), Dom Odelir apresenta melhora significativa no quadro clínico. Ele está consciente, orientado e com boa evolução, com previsão de deixar a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nos próximos dias.
Presidente do Regional Sul 4 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o arcebispo viajou à África como parte de uma missão pastoral e, na sequência, seguiu para o Vaticano, onde participou de uma cerimônia com o Papa Francisco para receber o Pálio — símbolo da comunhão com o pontífice. Em comunicado, a Arquidiocese desmentiu informações equivocadas que mencionavam o Papa Leão XIV, figura inexistente.
Durante a visita ao Vaticano, Dom Odelir entregou pessoalmente ao Papa o livro “Leitura e cárcere – (entre) linhas e grades, o leitor preso e a remição de pena”, da professora Rossaly Beatriz Chioquetta Lorenset, de Xanxerê. Como gesto de apreço, o Papa enviou à autora um terço, entregue pelo próprio arcebispo.
A malária é uma doença infecciosa causada por protozoários do gênero Plasmodium, transmitidos pela picada do mosquito-prego. Os principais sintomas incluem febre alta, calafrios, dores no corpo e cansaço intenso. No Brasil, os casos se concentram na região amazônica, mas a enfermidade é endêmica em diversos países africanos, incluindo Moçambique.
Fontes jornalísticas: Click xaxim