O artesanato, uma prática que remonta ao período Neolítico, entre 7000 a.C. e 2500 a.C., é um testemunho da capacidade humana de moldar a matéria-prima em objetos úteis para a vida cotidiana. Surgindo da necessidade de sobrevivência, os primeiros artesãos aprenderam a polir pedras, fabricar cerâmica e tecer fibras animais e vegetais.

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Com o passar dos séculos, o artesanato evoluiu, tornando-se uma forma de trabalho significativa em muitas culturas ao redor do mundo. No Brasil, os primeiros artesãos foram os índios, cujas habilidades manuais foram fundamentais para a sua sobrevivência e para a produção de itens essenciais, como arcos, flechas, tintas e vestimentas.

No entanto, o advento da Revolução Industrial, a partir de 1760 na Inglaterra, trouxe consigo uma mudança significativa no cenário do artesanato. Com a subdivisão do trabalho e a ascensão das indústrias, muitos produtos artesanais foram desvalorizados e substituídos por itens produzidos em larga escala.

Apesar dos desafios enfrentados durante a Revolução Industrial, o artesanato recuperou gradualmente seu prestígio e importância. Hoje, é reconhecido como uma forma de expressão cultural e uma fonte de renda para muitas comunidades em todo o mundo.

No Brasil, especialmente em Santa Catarina, o artesanato reflete a diversidade étnica e cultural do país. Influenciado por diferentes grupos, como colonos alemães, italianos, japoneses e ucranianos, o artesanato catarinense apresenta uma variedade de técnicas e materiais, desde pintura e escultura até trabalhos em couro e cerâmica.

A preservação e promoção do artesanato brasileiro são essenciais para valorizar a história e a cultura do país. Exposições, eventos e iniciativas, como a realizada pelo Sebrae/SC em parceria com o Governo do Estado, destacam a importância do artesanato na economia e na identidade cultural do Brasil.

Em suma, o artesanato continua a ser uma parte importante da vida moderna, conectando o passado ao presente e preservando tradições antigas para as gerações futuras.