Quem não gosta de uma aventura, não é mesmo? A professora e mãe xaxinense, Alice Lussani Negri é uma verdadeira amante de esportes, principalmente quando o assunto é o ciclismo. Alice, é professora de educação física há 17 anos e junto com as amigas vive aventuras sobre duas rodas. Alice conta que tudo começou após […]
Quem não gosta de uma aventura, não é mesmo? A professora e mãe xaxinense, Alice Lussani Negri é uma verdadeira amante de esportes, principalmente quando o assunto é o ciclismo. Alice, é professora de educação física há 17 anos e junto com as amigas vive aventuras sobre duas rodas.
Alice conta que tudo começou após a chamada ‘doença dos atletas’, a canelite, que a afetou pela prática excessiva de esportes.
— Há 13 anos, eu era professora de dança durante o dia e noite dava aulas de jump em uma academia, além de jogar futsal três vezes por semana. Como tudo que é em excesso faz mal, isso resultou na famosa ‘doença dos atletas’, a canelite. Depois disso, procurei um fisioterapeuta e ele recomendou que eu praticasse natação ou ciclismo, para fortalecer a canela— conta.
As amigas de Alice já praticavam o ciclismo e a convidaram para iniciar também. Ela conta que o ciclismo a levou a conhecer lugares nunca imaginados.
— Como minhas amigas da academia já pedalavam, elas me convidaram para iniciar também e eu fui, e foi aí que eu descobri a paixão em duas rodas. O ciclismo me levou a lugares nunca visitados antes por mim, pelos interiores do nosso município e municípios vizinhos, onde a vista das paisagens da natureza que Deus criou me encanta a cada pedal— diz.
A cada pedal Alice vive novas experiências e a adrenalina é com certeza um sentimento bem presente.
— A cada pedal são vários flashs para serem recordados. Cada pedal é único, tem uma história, risadas, cansaço, alívio de estresse, amizades que se consolidaram para a vida. Quando faço o mesmo trajeto que um dia fiz pedalando, de carro, as vezes não consigo acreditar que fazemos o mesmo trajeto só em cima de uma bicicleta, essa superação pessoal é muito gratificante. Amo tanto a vida de ciclista que fiz até uma tatuagem em homenagem a minha paixão por este esporte maravilhoso—relata.
No ano de 2021, Alice enfrentou um câncer no pé, e precisou de ausentar do ciclismo, algo que mexeu com ela, e agora aos poucos está retornando aos pedais.
Para Alice, o ciclismo é libertador, segundo ela, em nenhum outro esporte é possível sentir o que se sente quando se vive sobre duas rodas.
— O ciclismo traz a sensação de liberdade que eu jamais havia sentido em outras modalidades, é um tempo que eu tiro para mim mesma, a chamada válvula de escape. E o conselho que deixo enquanto educadora física e ciclista é que cada um deve vivenciar alguma modalidade, descobrir qual delas tem mais afinidade e praticar no mínimo três vezes por semana—diz.
Alice destaca que quando se pratica o que gosta, não é o fazer por obrigação, mas sim o fazer porque se sente bem. Ela conta que não pratica o esporte apenas por ser um gosto, mas pela saúde também.
— Quando praticamos um esporte que a gostamos, parece que tudo tem melhor desempenho, mais saúde, vamos dormir melhor, nossos órgãos funcionam com melhor desempenho, sem fadigar. Enfim, os benefícios são tantos que nunca queremos perder este hábito— finaliza.
Alice e as amigas se encontram nos fins de semana e as vezes no fim do dia durante a semana também, para a pratica do ciclismo. Elas fazem trilhas pelo interior de Xaxim e municípios vizinhos, sempre desbravando novos lugares.