No cenário do planejamento familiar, a vasectomia e a ligadura das trompas destacam-se como alternativas cirúrgicas eficazes. Enquanto a primeira é uma intervenção mais simples e rápida, realizada sob anestesia local em cerca de 15 a 20 minutos, a segunda geralmente ocorre durante a cesariana.

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Durante a vasectomia, o médico faz uma incisão na pele do saco escrotal, identifica o ducto deferente e realiza sua ligadura, impedindo a passagem dos espermatozoides sem afetar a potência sexual, que é influenciada pela testosterona produzida nos testículos. Após o procedimento, que não afeta o volume de ejaculação nem causa ganho de peso, os espermatozoides são absorvidos pelo organismo ao longo do tempo.

O Dr. André Lunkes enfatiza os riscos associados à vasectomia, que são mínimos, como infecção, pequenos sangramentos internos e, em casos raros, recanalização dos ductos deferentes. A recuperação inclui repouso relativo nos primeiros dias, uso de compressas de gelo para reduzir inchaço e cuidados com a higiene local.

Por outro lado, a ligadura das trompas na mulher também é uma opção definitiva para evitar a gravidez. Nesse procedimento, as trompas são cortadas, bloqueadas ou seladas, impedindo o encontro do óvulo com os espermatozoides.

Ambas as cirurgias requerem uma discussão detalhada entre o casal e o médico para esclarecer dúvidas e garantir uma escolha informada. Após a vasectomia, é essencial manter métodos contraceptivos até confirmar a ausência de espermatozoides por meio de exames.

Embora a vasectomia não proteja contra doenças sexualmente transmissíveis e sua reversão seja possível em alguns casos, a decisão de realizar essa cirurgia deve ser cuidadosamente ponderada devido à sua natureza irreversível.