Claudenir Barbosa foi um dos catarinenses que percorreu o Caminho da Fé pedalando. Com muita fé e determinação, Claudenir e os amigos concluíram o percurso com mais de 300km até a Basílica de Nossa Senhora Aparecida em São Paulo. A ideia surgiu no trajeto que os amigos fizeram no Vale Europeu em Santa Catarina de […]
Claudenir Barbosa foi um dos catarinenses que percorreu o Caminho da Fé pedalando. Com muita fé e determinação, Claudenir e os amigos concluíram o percurso com mais de 300km até a Basílica de Nossa Senhora Aparecida em São Paulo.
A ideia surgiu no trajeto que os amigos fizeram no Vale Europeu em Santa Catarina de 350 km. Dali em diante, todos se prepararam para o próximo desafio. Claudenir que pedala há cinco anos, conta como foi a experiência.
— No dia 29 de junho, iniciamos essa expedição do caminho da fé em Águas da Prata, em São Paulo, atravessamos o Estado de Minas, passando por Ouro Fino, Paraisópolis, Campos do Jordão e outras cidades e no quinto dia chegamos até a Basílica de Aparecida. O trajeto foi bem cansativo, muitas subidas e decidas, as estradas eram secundárias, de chão, somente em alguns trechos tinha asfalto— conta Claudenir.
O trajeto todo que Claudenir e seus amigos fizeram, foi guiado por uma empresa especializada, pois era um pedal muito técnico, o que exige de cada ciclista muito foco e determinação. No caminho, era possível encontrar pessoas que estavam fazendo o mesmo trajeto a pé, o que encantou Claudenir.
— Foi uma experiência muito boa além de nós conhecermos o lugar, esse é o caminho que os peregrinos fazem as caminhadas. Encontramos várias pessoas caminhando há quatro e seis dias, fazendo a peregrinação. Isso sem contar os amigos que fizemos no meio do caminho. Foi gratificante demais, fazendo o percurso você reflete sobre a vida, sobre tudo. Chegar na Basílica, então foi emocionante demais e depois participar da missa do meio dia foi uma bênção muito grande— diz.
Quando o Lance Xaxim questionou Claudenir sobre o momento que tomou gosto pela bike, ele responde:
— O que me fez começar a fazer ciclismo foi uma cirurgia que eu fiz no braço. Fiquei acomodado durante um ano e depois senti a necessidade de fazer uma atividade física. Tentei caminhar e não gostei, aí comecei a pedalar e gostei demais desse esporte. Fui andando e aprendendo a maneira certa de pedalar e de praticar o esporte — explica.
Já são cinco anos praticando o esporte e mesmo já tendo caído muitas vezes, Claudenir diz que ama pedalar. Porém, confessa que no início era mais frequente: todos os dias. Depois passou para três vezes por semana ou sábado e domingo.
Mas como nem tudo são flores, Claudenir conta que no último domingo (10), enquanto pedalava, foi atropelado por um veículo. Felizmente foram só arranhões, mas ele lamenta os motoristas que não respeitam os ciclistas e aproveita o momento para deixar um alerta aos pais:
— Quando os pais pensarem em comprar uma bicicleta para seus filhos, que comprem antes um capacete. No meu acidente meu capacete rachou ao meio e por causa dele que eu não bati a cabeça. Pais, comprem um capacete para seus filhos e expliquem que para andar de bicicleta, eles precisam do capacete, porque só assim eles estarão protegidos— alerta Claudenir.
E se você acha que as aventuras de Claudenir acabaram, está enganado! No trajeto de volta para casa, ele e os amigos de bike já combinaram o próximo desafio: dar a volta na ilha de Florianópolis, num total de 271 km.
— Eu sou apaixonado pela bike, é um esporte que eu adoro fazer e mesmo eu tendo minhas limitações e obstáculos, mesmo caindo e me machucando, não penso em parar— finaliza.