Joana Dedonatti Lunardi, tem 23 anos, é xaxinense e graduada em Fisioterapia com especialização em fisioterapia pélvica. Joana costuma usar a sua rede social Instagram para dar dicas sobre a área, segundo ela esta é uma área incrível do mundo da fisioterapia. — Eu acho linda esta área da fisioterapia, é uma área que trata […]
Joana Dedonatti Lunardi, tem 23 anos, é xaxinense e graduada em Fisioterapia com especialização em fisioterapia pélvica. Joana costuma usar a sua rede social Instagram para dar dicas sobre a área, segundo ela esta é uma área incrível do mundo da fisioterapia.
— Eu acho linda esta área da fisioterapia, é uma área que trata toda e qualquer disfunção que acometa o que está relacionado a pelve de pessoas com vulva e pênis — comenta.
Joana fala que os principais focos de tratamento são: dor pélvica crônica, incontinência urinária e/ou fecal, dores durante a relação sexual com ou sem penetração, pessoas em tratamento oncológico, gestantes, pré e pós-parto independente da via, seja cesárea ou vaginal, cirurgia abdominal, ressignificação de sexo, sintomas de endometriose, queixas relacionadas a função sexual (baixa libido, diminuição da lubrificação), dismenorreia (cólica menstrual), mulheres na menopausa, constipação, pessoas que já sofreram lesões nervosas, prolapsos (bexiga baixa, útero baixo), e entre muitas outras coisas.
— Tenho total certeza que todo mundo se encaixaria para um tratamento da área da fisioterapia pélvica. Devemos saber que também é uma área que além de tratar, faz a prevenção de disfunções, mas que principalmente leva e devolve qualidade de vida — diz.
A fisioterapeuta explica que não existe um momento exato para iniciar com o tratamento, mas que quanto antes realizar melhor, providenciando assim um resultado mais rápido.
— A cura é 100% ligada ao quanto o paciente adere ao tratamento em consultório e em casa — explica.
Joana fala que existe um preconceito consideravelmente grande com a área da fisioterapia pélvica, por se tratar de uma área íntima, ela fala que existe um tabu que precisa ser quebrado e por isso utiliza a rede social para dar dicas sobre o assunto e torna-lo mais leve.
— Mas apesar disso a nossa função na área é tentar introduzir isso cada vez mais no dia a dia das pessoas para que todos possam entender que não é normal sentir dor, perder urina, e que isso tem sim tratamento eficaz. No meu Instagram, dou dicas e explico de uma forma descontraída e gratuita várias curiosidades sobre a fisio e sobre funções e disfunções do assoalho pélvico (@jolunardi.fisio) — comenta.
Joana fala que o autoconhecimento é importante para saúde e proporciona qualidade de vida.
— É importante que as pessoas procurem informações, que leiam, busquem e procurem um profissional capacitado na área. Dentro de cada disfunção há um tratamento, as pessoas são diferentes umas das outras, a forma de tratamento, o tempo e a abordagem se diferem pensando sempre em tornar o paciente funcional o mais breve possível — finaliza.