Sancionada em (07) de agosto de 2006, a Lei 11.340/2006 mais conhecida como Lei Maria da Penha, completa 16 anos neste domingo. A lei é considerada uma grande conquista na luta das mulheres já que tem como objetivo proteger a mulher da violência doméstica e familiar. O nome da lei, inclusive, foi dado por conta […]
Sancionada em (07) de agosto de 2006, a Lei 11.340/2006 mais conhecida como Lei Maria da Penha, completa 16 anos neste domingo.
A lei é considerada uma grande conquista na luta das mulheres já que tem como objetivo proteger a mulher da violência doméstica e familiar. O nome da lei, inclusive, foi dado por conta de uma mulher que sofreu com a violência doméstica por anos. O marido da mulher tentou assassiná-la por duas vezes.
Maria da Penha se tornou símbolo da luta pelos direitos das mulheres e por isso a lei carrega seu nome. Mesmo tendo criado coragem e ido à luta, demorou muito para que seu agressor fosse penalizado.
E para comentar sobre essa data que marcou a história do público feminino, o Lance Notícias conversou com a Karen Cristina Kintschner, presidente do Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres e também representante do Coletivo
Janete Cassol, que comentou que a Lei Maria da Penha é uma das leis mais importantes do mundo, em seu ponto de vista, e que após essa conquista aumentou consideravelmente as denúncias, mas que mesmo assim ainda existe uma insegurança grande com relação a isso
Em Xanxerê, tem sido feito um trabalho coletivo muito importante, mas que ainda precisa ser melhorado os meios de comunicações entre os órgãos, mas que todos tem uma grande motivação em ajudar e apoiar as mulheres.
– Ainda há muitas mulheres que não tem conhecimento da Lei, e muitas vezes não percebem estar passando por uma situação de violência – comenta.
Além disso, Karen, fala sobre essa violência estar condicionada ao sistema que estão inseridas, pois ainda há uma relação patriarcal e machista muito grande, e isso acarreta muitas vezes a falta de interpretação das mulheres, sobre estar ou não sofrendo violência.
E para ajudar uma mulher em situação de violência, os serviços especializados da rede de atendimento à mulher ficam disponíveis pelo contato do plantão social no (49) 9 9108-5846, CREAS (49) 3441-8548, Conselho Tutelar (49) 9 9182-5298, Polícia Militar 190 ou Polícia Civil197.