Angela Lurdes Fellini, tem 40 anos, já trabalhou como diarista e dona de casa, e para sua surpresa, um dia se tornou taxista, e há oito anos e ela se dedica à profissão. Angela conta que ser taxista, não estava nos planos, mas um dia o esposo comprou um ponto de táxi e por problemas […]
Angela Lurdes Fellini, tem 40 anos, já trabalhou como diarista e dona de casa, e para sua surpresa, um dia se tornou taxista, e há oito anos e ela se dedica à profissão.
Angela conta que ser taxista, não estava nos planos, mas um dia o esposo comprou um ponto de táxi e por problemas de saúde ficou afastado por um tempo sem poder dirigir. Ela fala que perguntou ao marido, quem iria assumir o táxi, e para a sua surpresa ele disse: “você”.
— Fazem oito anos que estou nessa profissão, foi dia 16 de junho. Comecei com a cara e a coragem, mas graças a Deus deu tudo certo — conta.
Por ser mulher na profissão, Angela diz que sofreu bastante preconceito, mas nunca desistiu e se sente muito feliz com o que faz. Seu maior incentivador é o esposo.
— Quem me incentivou foi ele, meu marido, não foi fácil, mas nunca pensei em desistir — comenta.
Angela é a única mulher taxista de Xaxim. A prioridade dela são as clientes mulheres, é claro.
— Para mim é muito bom ser taxista sou a única, para mim é maravilhoso trabalhar com mulheres. Eu gosto muito da minha profissão, tem desafios altos e baixos, mas eu amo o que faço — diz.
Ela fala que possui clientes fixas, muitas a procuram por se sentirem mais seguras. Mas que ela também atende homens. Além das clientes, Angela faz corridas para empresas do município.
— Minhas clientes são benção. Eu levo mais mulheres a procura é maior pela segurança, mas levo homens também, público em geral — comenta.
Angela também realiza corridas para fora de Xaxim, mas para isso é preciso agendar com antecedência.