Marizete Rotava desde muito pequena sonhava em ser professora. Os anos se passaram até que ela conseguiu se formar na faculdade, e exercer sua tão sonhada profissão. Atualmente, Marizete é ACT e atua como coordenadora pedagógica no município, porém, antes disso acontecer, todo ano os profissionais ACT’s passam por um processo seletivo, que classificam os […]
Marizete Rotava desde muito pequena sonhava em ser professora. Os anos se passaram até que ela conseguiu se formar na faculdade, e exercer sua tão sonhada profissão.
Atualmente, Marizete é ACT e atua como coordenadora pedagógica no município, porém, antes disso acontecer, todo ano os profissionais ACT’s passam por um processo seletivo, que classificam os profissionais.
— No ano de 2015 realizei o processo seletivo e fiquei bem classificada, entretanto, quando assumi minha vaga na educação (inexperiente) eu era vinculada a outra pessoa que acabou retornando para sala, e eu perdi meu trabalho — conta.
Nesse período Marizete ficou muito decepcionada e abalada, então no ano de 2016 retornou ao trabalho que exercia antes de dar aula em uma das empresas da cidade.
O interesse pela arte, segundo ela, iniciou para sanar uma dificuldade psicológica que enfrentou devido a vários fatos e acontecimentos que Marizete diz até serem pequenos, mas que foram se acumulando, fazendo com que ela se sentisse muito abalada.
— Em um determinado momento de minha vida onde parecia que Deus tinha fechado todas as portas, fiz um propósito com Ele dizendo que se as portas se abrissem novamente eu retornaria para a igreja. E assim foi, no ano de 2018 provei daquele famoso ditado “onde fecha-se uma porta, por Deus, abrem-se janelas” e então retornei à igreja— conta emocionada.
Quando Marizete retornando à igreja, várias lutas se travaram, mas as portas iam se abrindo, e uma nova oportunidade surgiu, para que Marizete começasse a trabalhar com os alunos inclusos, especiais na escola.
— Eu aprendi muito nesse período que mais importantes que coisas é o amor, a atenção e o carinho. E foi nesse mesmo período que eu recebi um convite da professora Marivalda Cerato, conhecida por “Vada” para fazer aulas na casa da cultura— fala.
Marizete aceitou o convite e realizou algumas aulas durante o ano. Logo após engravidou do pequeno Davi e precisou parar com as aulas.
Na pandemia, veio o ensino remoto e Marizete iniciou a pintura na sua casa, mesmo, e esse amor pela pintura continua aumentando. Ela conta que não vende suas telas e que faz delas uma espécie de terapia.
— Costumo pintar quando estou empolgada, não é qualquer obra, não é para qualquer pessoa, precisa ter um significado, um vínculo, uma intencionalidade que precisa partir do coração— finaliza.