SINTE define demandas prioritárias em meio à mobilização estadual
Na tarde de quinta-feira (04), mais de 5 mil profissionais da educação de Santa Catarina, reunidos na Praça Tancredo Neves em Florianópolis, aprovaram em assembleia estadual a greve na educação, com início previsto para 23 de abril. O SINTE (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina) definiu como demandas prioritárias o reajuste do piso salarial, a valorização da carreira e a revogação do confisco de 14% das aposentadorias. A greve abrangerá todas as escolas estaduais do estado, com paralisação por tempo indeterminado até que um acordo seja alcançado com o Governo Estadual.
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O coordenador do SINTE, Evandro Accadrolli, afirmou que a mobilização reflete as necessidades essenciais da categoria, considerando 2024 como o ano da carreira. O sindicato realizou uma ampla mobilização em mais de 400 escolas em todas as regiões do estado para garantir a participação dos servidores na assembleia.
A Secretaria de Estado da Educação (SED) emitiu uma nota afirmando que está ciente da mobilização e que discutirá as pautas levantadas com as secretarias de Estado da Administração e da Fazenda. O governo já tomou medidas para valorizar os servidores da Educação, incluindo o aumento do vale-alimentação e a eliminação da cobrança dos 14% para os professores aposentados. O próximo passo é o lançamento do maior concurso da história da SED, com a contratação de 10 mil servidores efetivos, previsto para o primeiro semestre de 2024. A SED espera decidir se a categoria continuará em negociações ou iniciará a greve após as discussões com as secretarias envolvidas.