O Complexo Prisional de Chapecó, no oeste de Santa Catarina, tem se consolidado como modelo de ressocialização no Brasil. Com uma população carcerária de 3.393 pessoas, a unidade oferece oportunidades de trabalho para 1.065 internos, o equivalente a 31% dos detentos.

Os presos que aderem ao programa de trabalho recebem um salário mínimo mensal. Do valor pago, 25% é destinado ao Estado como forma de custeio da estadia, metade pode ser encaminhada à família, e os 25% restantes são depositados em uma poupança, liberada apenas após o cumprimento da pena.

Somente em 2024, o sistema penitenciário catarinense arrecadou R$ 28 milhões com a mão de obra dos detentos. Os recursos são reinvestidos na manutenção e ampliação da estrutura das unidades prisionais, contribuindo para a redução de despesas públicas e promovendo a reintegração social dos apenados.

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