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Lance Notícias | 25/07/2022 20:51

25/07/2022 20:51

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“Viajei os quatro cantos do Brasil”, diz caminhoneiro de Xaxim orgulhoso da profissão

Dia 25 de julho é um dia tradicionalmente dedicado ao colono que escolheu como princípio de vida fazer brotar na terra o sustento não só de sua família, mas de muitas famílias brasileiras. Ele que espera a cada colheita que seu trabalho seja reconhecido, que enfrenta o frio e o calor intenso na luta para […]

“Viajei os quatro cantos do Brasil”, diz caminhoneiro de Xaxim orgulhoso da profissão

Dia 25 de julho é um dia tradicionalmente dedicado ao colono que escolheu como princípio de vida fazer brotar na terra o sustento não só de sua família, mas de muitas famílias brasileiras. Ele que espera a cada colheita que seu trabalho seja reconhecido, que enfrenta o frio e o calor intenso na luta para produzir o alimento que abastece nossas mesas.

O dia também é dedicado ao motorista que com muita dedicação e esforço transporta tudo o que é produzido, cortando estradas de Sul a Norte e que faz de seu caminhão a sua casa vivendo na estrada para tirar o seu sustento. Ele que se emociona na saída já ansioso pela chegada.

O Lance Xaxim conversou hoje com Eliseu Batista, motorista muito orgulhoso da profissão, afinal, de nada adianta a produção se não há quem a transporta, não é mesmo? É o motorista que ajuda levando de um lugar para outro alimentos, produtos, mercadorias, máquinas e peças que permitem que as cidades cresçam. É ele que passa a maior parte do tempo, arriscando a vida em estradas esburacadas para transportar o progresso.

Com 16 anos, Eliseu Batista trabalhava numa empresa laminadora, nem sequer passava pela sua cabeça ser motorista de caminhão. Certa vez Eliseu sofreu um grave acidente numa das máquinas da empresa e precisou amputar dois dedos de uma das mãos. Devido ao acidente, Eliseu precisou ficar dois anos sem trabalhar, mas quando completou seus 18 anos, ele tomou uma decisão, ganharia a vida sendo caminhoneiro.

— Comecei numa categoria baixa, no truck (caminhão semipesado), depois carregava leite com o bitrem no tanque, depois fui para a câmara fria e fui me aperfeiçoando e gostando cada vez mais da profissão— conta.

Já são vinte e dois anos na estrada e hoje com 40 anos de idade, Eliseu é apaixonado pelo que faz ganhando a vida e sustentando sua família no volante.

— Viajei pelos quatro cantos do Brasil, do Oiapoque ao Chuí, conheço o Uruguai, a Argetina e o Chile. Atualmente trabalho com container de exportação para os portos de Itajaí, Navegantes, Itapoá, Paranaguá. Amo muito minha profissão, o que aperta o peito é a saudade da família, porque nós saímos de casa e não sabemos se vamos voltar, ou de que jeito vamos voltar, mas o que nos conforta na estrada e nos dá força para continuar é saber que sempre tem alguém nos esperando em casa— comenta Eliseu.

Eliseu assim como qualquer outro motorista, já se acostumou com a estrada e fala que é um orgulho fazer parte da classe que ajuda as famílias brasileiras. Definitivamente os caminhoneiros não param. Todos os dias, há caminhões nas estradas e todas as paradas que fazem, as pessoas que conhecem e os lugares onde trabalham constroem uma história.

Em boa parte dessa caminhada, a companhia desse profissional é o caminhão e independentemente do modelo do veículo, o que define um motorista de verdade é a sua bagagem e a sua determinação para continuar trabalhando.

E com esta breve história, o Lance Xaxim neste dia, homenageia todos os colonos e motoristas que nos acompanham!

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