Bordado como forma de arte, pode-se encontrar este elemento tanto nas roupas eclesiásticas da Igreja Católica medieval, quanto em vestuários modernos de cama, mesa e banho ao redor do mundo – especialmente na Europa. O bordado recria-se de diferentes formas e, desta forma, (re)existe.

O Lance Xaxim conversou com Ketty Biazim dona do Ateliê Petit & Poá que contou como surgiu a ideia de criar o ateliê:

— O ateliê surgiu da necessidade de aumentar a renda da família. Sou formada em Psicologia há 10 anos, mas na época que abri o Ateliê trabalhava 20 horas na prefeitura municipal de Ipira, onde era efetiva. Buscando aumentar a renda familiar comecei a pensar em alternativas. Sempre amei artesanato e artes em geral, já fiz pintura em tecido, em madeira, lembrancinhas, então já vinha desse mundo da arte — conta.

Ketty conta também que a escolha pelos Bordados veio da visão de que seria um bom nicho de mercado e que foi um desafio pois aprendeu tudo praticamente sozinha desde mexer na máquina a lidar com o programa de Bordados que usa para fazer os projetos. Teve um pouco de auxílio de uma conhecida de outro município que tinha a máquina e um pouco mais de experiência.

Comentou ao Lance Xaxim como ocorreu o seu processo de aprendizado:

— Foi fazendo, errando, acertando que construí o aprendizado. Dos bordados veio a necessidade de aprender a costurar também, pois as peças que faço, em sua maioria tem costura também. Então comecei assistir vídeos no YouTube que ensinavam a costurar, treinava em panos velhos e fui aperfeiçoando o meu dom — comenta.

Em seu Ateliê optou por focar em itens para bebês, por conta da paixão que nutre por esse mundo e por entender que sempre haveria mercado para esse nicho, afinal sempre irão existir gestantes e bebês.

Para entrar em contato com o Ateliê Petit & Poá basta seguir no Instagram @petitpoamimos.ptba