Ela é graduada em Recursos Humanos, mas diz que sempre foi encantada pela arte de criar com as próprias mãos. Diana Sara Morescho é chapecoense, tem 32 anos, e resolveu dar a volta na carreira e se dedicar ao artesanato.

— Sempre me encantei com a arte de criar com as próprias mãos, as cores, materiais, como os itens eram produzidos, a criatividade a dedicação e amor envolvido nesse trabalho me chamavam a atenção. Com o tempo fui me identificando com a área, mas foi na maternidade que o artesanato aflorou ainda mais em mim — conta.

As primeiras peças que Diana confeccionou foram os personagens da festinha de dois anos do seu filho.

— Quando vi o resultado e o prazer que aquilo me proporcionou não pensei duas vezes, iniciei minha jornada, produzindo itens de maternidade e personalizados e criei minha loja virtual — diz.
Para Diana o artesanato deixou de ser um Hobbie passou a ser sua fonte de renda.

— Hoje posso dizer que sou muito feliz e realizada com o que faço. Já cheguei a pensar que artesanato era um Hobbie e não um trabalho, porém com o passar do tempo e os feedbacks que recebo, percebo que estou no caminho certo e que ser uma artesã realmente não é um passatempo, mas sim uma profissão e uma fonte de renda, desde que se tenha disciplina, dedicação e amor. Sim, amor — compartilha.

Ela fala que busca sempre por novidades para as clientes e busca sempre confeccionar os itens nos mínimos detalhes.

— Não fico apenas no trivial, sempre busco novidades para oferecer para as minhas clientes. Não quero que vejam o resultado do meu trabalho apenas como uma lembrancinha, mas sim como algo produzido nos mínimos detalhes, com muito amor, saindo do meu ateliê para se tornar um momento especial — fala.

Hoje ela se vê como uma empreendedora, cheia de sonhos e desafios.

— Admiro as mulheres que empreendem, que se dedicam a algo, que buscam cada dia melhorar. É assim mesmo, uma inspiração, um desejo, um passinho de cada vez, um desafio de cada vez. Errar? Vamos errar sim, a diferença está entre desistir ou aprender com nossos erros. Aprendi muito nessa trajetória, sou grata pelo caminho percorrido, que me fez forte e, principalmente, me fez acreditar em mim — conclui.