Justiça

Lance Notícias | 13/09/2022 10:50

13/09/2022 10:50

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Homem que tentou matar a companheira com um tiro no peito é condenado a 17 anos de prisão

Um homem que tentou matar a companheira por ciúmes foi julgado pelo Tribunal do Júri da Comarca de São Miguel do Oeste. Os jurados acataram a tese apresentada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e ele foi condenado por homicídio tentado qualificado por motivo fútil, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio e também por porte ilegal de […]

Homem que tentou matar a companheira com um tiro no peito é condenado a 17 anos de prisão

Um homem que tentou matar a companheira por ciúmes foi julgado pelo Tribunal do Júri da Comarca de São Miguel do Oeste. Os jurados acataram a tese apresentada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e ele foi condenado por homicídio tentado qualificado por motivo fútil, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio e também por porte ilegal de arma de fogo. O réu vai cumprir 16 anos de reclusão, em regime fechado, e 1 ano de detenção, em regime semiaberto. Ele também foi condenado a pagar R$ 50 mil de indenização pelos danos morais sofridos pela vítima.

De acordo com a denúncia, na manhã do dia 18 de novembro de 2020, ocorreu uma discussão no local de trabalho de ambos. O réu confrontou dois funcionários na frente da companheira por ciúmes. Em seguida, ele pediu demissão e saiu do local.

A vítima, ao chegar em casa após o expediente, encontrou a porta do apartamento do casal chaveada e pediu ajuda dos vizinhos para chamar um chaveiro. Porém, instantes depois, o réu chegou e a acompanhou até o apartamento. Quando ela questionou porque ele teria a deixado para fora, ele a ofendeu e disse: “Eu sei que tu vai me denunciar, eu vou te matar então!”.

Na sequência ele foi até o quarto do casal e pegou uma garrucha [arma de fogo] e atirou contra o peito da vítima. Ela somente sobreviveu porque os vizinhos intervieram e chamaram o Corpo de Bombeiros.

A Promotora de Justiça Marcela de Jesus Boldori Fernandes representou o Ministério Público na sessão que ocorreu na última sexta-feira (9/9).

Da sentença cabe recurso, mas ao réu foi negado o direito de recorrer em liberdade.

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