Ministério Público

Thabata Bez | 30/06/2023 11:50

30/06/2023 11:50

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MPSC obtém condenação de trio que matou homem a tiros em Chapecó

O Tribunal do Júri da Comarca de Chapecó acolheu a tese apresentada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e condenou três réus que mataram um homem a tiros no distrito de Marechal Bormann, a 12 quilômetros do Centro de Chapecó, em 2020. O Conselho de Sentença concluiu que eles cometeram um homicídio qualificado por utilização de recurso que dificultou a defesa […]

MPSC obtém condenação de trio que matou homem a tiros em Chapecó

O Tribunal do Júri da Comarca de Chapecó acolheu a tese apresentada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e condenou três réus que mataram um homem a tiros no distrito de Marechal Bormann, a 12 quilômetros do Centro de Chapecó, em 2020. O Conselho de Sentença concluiu que eles cometeram um homicídio qualificado por utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima. Dois réus ainda foram condenados por porte ilegal de arma de fogo e um deles também foi sentenciado por coação no curso do processo. Todos deverão iniciar o cumprimento das penas, que variam de 14 a 17 anos de reclusão, em regime inicial fechado.

Conforme a denúncia, na manhã de 9 de agosto de 2020, os réus foram até a casa do homem, no loteamento Nova Vida, cada um portando uma arma de fogo. Ao chegarem, após uma breve discussão, atiraram contra ele. A vítima não teve qualquer chance de defesa e morreu no local. De acordo com o processo, desavenças anteriores, ocorridas em uma partida de futebol, foram a motivação para o crime.

Durante o andamento da ação penal, em 19 de outubro de 2020, um dos réus ameaçou uma testemunha atirando pedras na residência dela, com o objetivo de tentar ocultar a autoria do homicídio.

O Promotor de Justiça Joaquim Torquato Luiz representou o Ministério Público na sessão, que ocorreu na última sexta-feira (23/6).

A sentença é passível de recurso. Os réus não terão o direito de recorrer em liberdade e os três seguem presos preventivamente, pois a manutenção das prisões cautelares é necessária para a garantia da ordem pública e da aplicação da lei penal.

Penas variam de 14 a 17 anos de reclusão. Crime ocorreu em 2020 no distrito de Marechal Bormann.

 

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