Lance Notícias | 25/11/2022 14:00

25/11/2022 14:00

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Amor x Paixão nas Relações

Bert Hellinger diz que: “quando um homem e uma mulher se sentem atraídos, ambos são atravessados por uma felicidade e um desejo até então insuspeitos. Dizem um ao outro: “amo você”, unem-se e tornam-se um casal. A relação se inicia com enormes expectativas, e os parceiros colocam um ao outro em um pedestal. É o que se chama de “paixão”. Apaixonado é aquele que não está no chão, mas nos céus”.

É comum no início das relações somente vermos qualidades, o belo no outro, e deixarmos nos levar pela paixão. No momento em que a relação se torna mais estreita começamos a ver no companheiro (a) defeitos, diferenças de costumes, organização, o outro já não nos agrada do jeito que gostaríamos… Porque estamos vivendo baseados nas nossas ilusões e expectativas; então, começamos a nos decepcionar com o outro porque não era bem essa pessoa que eu imaginava e aos poucos o que parecia amor se rompe, vira conflito, separação, pois em muitos casos ambos não sabem lidar com as frustrações. Quando estamos nessa condição infantil de nos relacionarmos, ficamos buscando o parceiro ideal, pois depositamos toda a expectativa de felicidade na outra pessoa.

Portanto, para que os relacionamentos tenham mais êxito e sejam saudáveis precisamos estar no adulto, e Bert Hellinger continua: “O amor real tem os pés no chão, fica embaixo”. Quanto mais preso ao chão ele estiver, mais profunda será sua força. Vemos o parceiro como ele é, sem o desejo de que, de alguma maneira, seja diferente. Aceitamos sua riqueza e suas limitações. Esse é o início da felicidade. Em vez de “eu amo você”, a declaração passa a ser: “Amo você e o que nos conduz”.

A probabilidade de viver um relacionamento maduro acontece entre pessoas que previamente conversaram, estabeleceram metas, objetivos juntos. Para a relação fluir, ter sucesso é importante ambos estarem alinhados, curados, pois estarmos com alguém, saber respeitar a individualidade, as tradições, costumes, organização, as diferenças que cada um traz do seu sistema familiar, requer muito equilíbrio e principalmente autoconhecimento, saber quais são nossas fragilidades, dores, carências, para que num momento de conflito não se coloque todas as nossas frustrações sobre o companheiro (a). É um exercício diário de autoavalição, de tomar a nossa parte nas situações vivenciadas, e com amor, respeito e muito diálogo acontecer o aprofundamento da relação. Reafirmando novamente, é necessário que ambos estejam alinhados, no mesmo objetivo. Ressaltando que na relação de casal não existe hierarquia, ou seja, não educamos companheiros, não damos ordens.

Bert Hellinger relata que conhece três palavras mágicas para um relacionamento feliz, que são: Sim, por favor, obrigado. A primeira palavra é: “sim, eu aceito você como é”. A segunda é: “por favor, ela abre o coração e deixa o amor fluir”. A terceira é: “Obrigado. Obrigado. Obrigado”.

Esse é um tema bastante amplo e divergente de opiniões, requer muito respeito pela história do outro; o não julgamento é fundamental.

Se você quiser saber se está vivendo uma relação saudável ou não, podemos conversar e olhar para esse tema.

Eliete Tania Gabiatti – Consteladora Sistêmica Familiar. Atendimento on-line e presencial. Fone- 49-999965626-Xaxim/SC

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